Sabesp assina contrato de compra da Emae, entra no setor elétrico e quer tratar água da Billings

  • 05/10/2025
(Foto: Reprodução)
Represa Billings Renata Bitar/g1 A Sabesp, maior companhia paulista de saneamento, assinou no sábado (4) o contrato de compra e venda de 70% da Emae, empresa paulista de energia recentemente privatizada, por R$ 1,1 bilhão. A efetivação do contrato depende do aval de agências federais e estaduais, como o Cade, Aneel e Arsesp. O cálculo é que o processo dure cerca de 60 dias.  ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Com a compra, a Sabesp mira o tratamento de 7 mil litros de água por segundo para a Grande São Paulo e Baixada Santista. O plano passa pela construção de Estações de Tratamento de Esgoto no entorno da represa Billings e Guarapiranga, em áreas que hoje são da Emae. Há também a previsão de ampliação do bombeamento de água entre represas.  Na capital, as novas estações estão previstas para o Jardim Shangrilá, às margens da represa Billings, com capacidade de mil litros de água por segundo; e no Jardim ângela, na margem da Guarapiranga, com capacidade de 2 mil litros de água por segundo. 👉 Para se ter uma ideia, a Grande São Paulo consome cerca de 65 mil litros a 70 mil litros de água por segundo. Ainda é necessária a realização de projetos executivos para saber o local exato dessas estruturas e se as áreas estão hoje ocupadas ou não. As obras são previstas para um prazo de 2 anos e meio a 3 anos, após as liberações.  Além das estações de tratamento e bombeamento, a companhia busca ter a operação completa do chamado Projeto Billings, centenário projeto de engenharia que prevê o uso dos rios Tietê, Pinheiros e da Billings tanto para o abastecimento de água como para a geração de energia elétrica na usina Henry Borden, na Baixada Santista. Hoje, todo o sistema de bombas hidráulicas existentes, a usina e a própria represa Billings é de responsabilidade da Emae. Leia também: Sabesp reduzi a pressão de água diariamente das 19h às 5h na Grande São Paulo Ao longo das últimas décadas, a poluição nesses rios e na represa dificultou o uso da Billings para abastecimento. Mas o plano da Sabesp é de que, a longo prazo, com a esperada melhora da qualidade de água do Tietê, o rio possa abastecer normalmente a Billings e, após tratamento, chegar às torneiras da população.  Se aprovada a compra da Emae, a Sabesp entrará no setor elétrico, já que a empresa hoje tem cinco usinas hidrelétricas ou unidades geradoras de energia conectadas ao Sistema Integrado Nacional. Outro plano é aumentar a vazão da água para o rio Cubatão, onde é captada a água de 70% da cidade de Santos, São Vicente e Cubatão.  A Emae foi privatizada em 2024, a partir da venda das ações do governo paulista que conferiam o controle da última empresa de energia do estado. Atualmente, a represa Billings fornece água para a Grande São Paulo apenas por dois de seus braços ainda limpos. O principal deles é o Rio Grande, que está fisicamente separado do corpo poluído da Billings por uma barragem. E o Taquacetuba, que bombeia água para a represa do Guarapiranga. Sabesp elimina mais de 1,6 mil ligações clandestinas na Baixada Santista em 2025. Divulgação/Sabesp Veja também: Represa Billings em São Paulo completa 100 anos hoje

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/10/05/sabesp-assina-contrato-de-compra-da-emae-entra-no-setor-eletrico-e-quer-tratar-agua-da-billings.ghtml


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